quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Catedral da Sé


A história da catedral de São Paulo começa em 1589, quando se decidiu que uma igreja principal (Matriz) seria construída na pequena vila de São Paulo de Piratininga. Esta igreja, situada no local da catedral atual, foi terminada em torno de 1616.
São Paulo transformou-se em sede de diocese em 1745, e a partir dessa data a antiga igreja foi demolida e substituída por uma nova, construída em estilo barroco, terminada em torno de 1764. Esta modesta igreja seria a catedral de São Paulo até 1911, quando foi demolida.
A catedral atual foi construída por iniciativa de Dom Duarte Leopoldo e Siva, primeiro arcebispo de São Paulo. Os trabalhos começaram em 1913 no local da catedral colonial demolida. O arquiteto responsável foi o alemão Maximilian Emil Hehl, que projetou uma enorme igreja em estilo eclético, por possuir vários elementos de estilos distintos, como a cúpula e o arco ogival, mas que predomina claramente o neogótico, inspirada nas grandes catedrais medievais europeias.
Todos os mosaicos, esculturas e mobiliário que compõem a igreja foram trazidos por navio da Itália. Entretanto, devido às guerras mundiais, houve grande dificuldade para se concluir a obra.
Assim, a inauguração da nova catedral ocorreu somente em 1954, com as torres ainda inacabadas, mas a tempo para a celebração do quarto centenário de São Paulo, no dia 25 de janeiro. As torres foram terminadas somente em 1967. As obras foram tocadas inicialmente por Alexandre Albuquerque, e, a partir de 1940, por Luís Inácio de Anhaia Melo.
Após um longo período de deterioração, a catedral foi completamente renovada entre 2000 e 2002. Com o fim de reparar o edifício, muitos pináculos sobre o nave e as torres foram terminados. As plantas originais, datadas de 1912, foram encontradas dentro do próprio edifício, permitindo uma restauração fiel ao projeto original.
A restauração incluiu reparos nos vitrais, revitalização dos sinos, manutenção das redes hidráulica e elétrica, resolução de problemas que ameaçavam a estrutura - como rachaduras e infiltrações - e lavagem e pintura do prédio. Restaurada, a catedral ganhou 14 torreões novos, previstos no projeto original de 1912 de Maximilian Emil Hehl.
Em 2002, reabriu as portas após obras que consumiram R$ 19,5 milhões.
A catedral é a maior igreja de São Paulo, com 111 metros de comprimento, 46 de largura, duas torres com 92 metros de altura e uma enorme cúpula. Tem capacidade para abrigar 8.000 pessoas. No acabamento foram usadas 800 toneladas de mármore. Suas medidas a tornam uma das maiores igrejas do Brasil e do mundo.
Em termos arquitetônicos, a igreja tem forma de cruz latina, com cinco naves e transepto com cúpula sobre o cruzeiro. A fachada, dotada de um portal principal e uma grande rosácea, é flanqueada por duas altas torres. O estilo elegido foi o neogótico, então em voga no Brasil, mas a cúpula é inspirada por estruturas renascentistas como o célebre domo da Catedral de Florença. 
A cripta localiza-se debaixo do altar principal e é um vasto salão suportado por várias colunas e arcos de perfil gótico. Nela estão sepultados bispos e arcebispos de São Paulo e vários personagens importantes da história do Brasil. Entre estes, encontram-se: o índio Tibiriçá e o cacique Guaianás, que teve papel importante na fundação de São Paulo. Outro personagem ilustre sepultado na cripta é o Regente Feijó, governante do Brasil durante o Período regencial.


Fonte: Wikipédia

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ligaram para padaria...

-Alô! É da padaria?
-Sim, senhor.
-Vocês tem pão de ontem?
-Temos sim senhor.
-Bem feito, quem manda fazer muito?!...

kkkkkk adorei essa!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Passeio em João Pessoa - PB


Durante os dias 21 e 22 de janeiro de 2011 estive na cidade de João Pessoa, PB pela primeira vez.
Um lugar muito tranquilo, agradável e bonito. Foi um passeio singular, principalmente pela brilhante companhia.
Pe. Elias me levou até lá para descansar a mente e curtir a capital da Paraíba.
Uma das menores e mais antigas capitais do Nordeste, João Pessoa tem todo o estilo de cidade do interior. Bastante arborizada, com uma orla preservada pela legislação que limita a altura dos prédios, um povo hospitaleiro, belas praias e badalação light, a cidade é contemplada ainda com serviços e infraestrutura de... capital!









Aí está alguns lances da minha viagem, que foi sensacional!!!

sábado, 10 de setembro de 2011

Bom dia meus amigos e minhas amigas!!!

Hoje é sábado... acho o máximo esse dia, pois amanhã é domingo e é folga também... hehehe
Estou com o dente siso nascendo e inflamou toda minha boca... cara como isso incomoda!!!
Não pude nem aparecer por aqui para conversar um pouco com vocês.
Mas o que importa mesmo é que aqui estou eu, mais uma vez lembrando-me do carinho de todos e pedindo desculpas da minha demora.
Essa semana foi bem corrida, tive algumas atividades extraordinárias como por exemplo a Romaria dos Trabalhadores à Aparecida e também o Grito dos Excluídos.
Há muitas pessoas que são contra essa prática de iniciativa dentro da Igreja, eu porém sou extremamente a favor. Acredito que uma das belezas da nossa Igreja está justamente na liberdade de manifestação. Estive lá e pude conferir o quanto aquelas pessoas são organizadas e vivem de fato o espírito de profetismo, simplicidade e esperança.
Rezemos por todos os trabalhadores, para que consigam melhores condições de vida e meios para promover o bem e uma vida tranquila.
Aí está uma das fotos que tiramos nesse dia.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sobre a Jornada Mundial da Juventude

Me pediram para que falasse sobre o que é a Jornada Mundial da Juventude.
Acredito que eu não teria autoridade para falar sobre tal assunto, pois me entrosei pouco com este evento, mas fiz pesquisas relacionadas ao mesmo e estou postando aqui, vocês mesmos poderiam ter feito isso, no entanto, para facilitar e o conteúdo não ser tão denso, eu separei o que mais importa saber sobre isso. Espero ter ajudado e me perdoem não corresponder o suficiente.
O texto é brilhante e resume muito bem o que venha a ser esse evento magnífico na nossa Igreja Católica, vale a pena ler.


A Jornada Mundial da Juventude foi criada pelo Papa João Paulo II em 1985, e consiste numa reunião de dezenas de milhares de pessoas católicas, sobretudo jovens. O evento é celebrado a cada dois ou três anos, numa cidade escolhida para celebrar a grande jornada em que participam pessoas do mundo inteiro. Nos anos intermédios, as Jornadas são vividas localmente, no Domingo de Ramos, por algumas dioceses ao redor do mundo. Para cada Jornada, o Papa sugere um tema.
Durante as JMJ, acontecem eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e shows. Tudo isso em diversas línguas. Em sua antepenúltima edição, na Alemanha em 2005, reuniu cerca de um milhão de jovens. Apesar de ser proposta pela Igreja Católica, é um convite a todos os jovens do mundo. Para João Paulo II, "…a esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo."
Histórico das Jornadas
A Jornada Mundial da Juventude foi celebrada pela primeira vez, de maneira oficial, no Domingo de Ramos de 1986, em Roma. A partir de 1987 e depois, a cada dois anos, como regra geral, organiza-se a Jornada Mundial da Juventude em algum lugar determinado do mundo.
Em 1987, os jovens foram convocados a Buenos Aires, onde 1 milhão de participantes escutaram as seguintes palavras do Papa: "Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja." (…) Dois anos depois, 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela. Em 1991, 1 500 000 participantes participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda do Muro de Berlim, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento.
Meio milhão de jovens encontraram o Papa João Paulo II em 1993, na cidade americana de Denver. Diante do impressionante cenário das Montanhas Rochosas.
O maior encontro de todos os tempos teve lugar em 1995, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Manila nas Filipinas, 4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a relação com o próximo.
Em 1997, foram muitos jovens que responderam ao convite do Papa para a Jornada em Paris, que terminou com um evento reunindo quase um milhão de pessoas. O Jubileu do ano 2000 converteu-se também no jubileu das Jornadas Mundiais da Juventude. Cerca de 2,5 milhões de jovens (segundo a imprensa local) reuniram-se em Roma para um novo mega-encontro com o Papa.
A cidade canadense de Toronto foi o palco do encontro de 2002 onde 800 mil pessoas encontraram-se para a última Jornada com o peregrino João Paulo II. O Papa lembrou a todos que o espírito jovem é algo que não pode ser sufocado: "Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Todavia, ele continua a identificar-se plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens."
A Jornada entre os dias 16 e 21 de Agosto de 2005 em Colónia na Alemanha (XX Jornada Mundial da Juventude, XX Weltjugendtag Köln 2005 em alemão), foi a primeira após a morte do Papa João Paulo II. O evento foi presidido pelo Papa Bento XVI na que foi a primeira viagem internacional do seu pontificado, e em que mais de um milhão de jovens se ajoelharam junto com o Papa na vigília de 20 de agosto. Nem a variedade de linguas, culturas, distanciaram os jovens um dos outros.
Em 15 de julho de 2008, em Sydney na Austrália, iniciou-se a XXIII Jornada Mundial da Juventude sob o tema: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas" (At 1, 8). Em 20 de julho, na missa de encerramento, o Papa convocou os jovens do mundo todo para a XXVI Jornada Mundial da Juventude de 2011 em Madri na Espanha. No ultimo dia da Jornada Mundial da Juventude em Madri o papa Bento XVI anunciou a cidade brasileira do Rio de Janeiro como próxima sede do mega evento católico em 2013.


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vocação... um impulso da alma.


Recebi vários e-mails me pedindo para que falassem o que eu penso sobre vocação. Penso de maneira muito particular e por isso fiz esse artigo posicionando-me:

Na dinâmica do entendimento do que venha a ser vocação, podemos encontrar algumas definições, não definitivas, do que seja. Todavia, podemos dizer em uma simples frase: “Vocação é aquilo que gostamos de fazer todos os dias”, ou seja, vocação é muito mais aquilo que nos agrada e faz feliz. Portanto, vocação não é aquilo que faço, mas aquilo que gosto de fazer.
Muitas são as vocações: médico, advogado, carpinteiro, professor, jornalista, mecânico, faxineiro, sacerdote. Mas só se pode dizer que a profissão é exercida por vocação se a pessoa está vivendo por livre e espontânea vontade, nunca por coação. Pobre daqueles que vivem uma profissão por simples necessidade financeira, ganância ou falta de opção... a vida é frustrante e carente.
Sempre ouvimos dizer que vocação é o chamado de Deus para o homem exercitar algo e assim glorificá-lo em sua vida. Penso que essa definição é muito pobre, pois nem toda profissão é chamado de Deus para a pessoa, assim sendo, o que diríamos daquelas pessoas que roubam e sentem prazer em fazer isso? O que dizer daqueles que tem o maior prazer em tirar a vida das pessoas? Sempre que nos deparamos com uma situação assim, sempre dizemos: “Fulano tem vocação pra ser ladrão e mentiroso.”
Contudo, podemos dizer que há vocações boas e más. Entretanto, vocação são muito mais as motivações interiores do homem para o exercício de alguma profissão. Mas e onde Deus fica nessa história?
Deus, que é a bondade suprema, fez o ser humano à sua imagem, portanto participamos de sua inteligência, evidentemente, temos a capacidade de apreendermos as coisas da natureza, estudá-la e até mesmo ter domínio sobre algumas de suas manifestações, como o plantio e a colheita. Nessa capacidade de exercitar a nossa inteligência, podemos também discernir sobre os acontecimentos em nossa vida e decidir o que fazer e o que não fazer. É simples, poderíamos decidir estar aqui nesse lugar hoje ou não. Assim acontece com a vocação: podemos decidir segui-la ou não, mas dificilmente não a seguiria, a não ser pela preguiça ou acomodação.
Nesse contexto, as conseqüências da vida nos motivam a fazer exercício de nossa liberdade para escolher qual caminho seguir e o que vai determinar essa escolha são justamente as nossas motivações interiores. No entanto, Deus, que quer sempre o bem do homem, nos auxilia para que façamos a escolha certa, dotando-nos da sabedoria necessária para isso. Devemos, porém, escolher aquilo que nos faz bem, portanto a maior e melhor escolha que possa ser feita é a escolha pela vida. Esse é o primeiro chamado que Deus nos faz: o chamado à vida.
O exercício de viver é a principal atitude que qualquer ser humano deve fazer, ao contrário, não haveria homem, não haveria vida. Essa decisão de vir ao mundo, não é uma decisão nossa, é uma conseqüência da união do pai e da mãe e assim somos gerados. A partir do momento que estamos vivos, já lutamos instintivamente pela nossa sobrevivência e já somos convidados a viver uma vocação. A partir daí, nossas experiências ao longo da vida vão nos orientando quanto a escolha que iremos fazer.
Devemos pedir a Deus que nos inspire na busca da melhor escolha, para vivermos nossa vida com alegria e constância, fugindo de frustrações e infelicidades.

sábado, 27 de agosto de 2011

Bom dia meus amigos e minhas amigas!!!

Hoje já é sábado e vendo minhas atualizações, demorei voltar aqui né? Pois bem, estava cuidando no meu TCC, que está ficando uma belezura... às vezes me dá uma preguiça pra escrever, um desânimo, mas logo lembro que estamos perto do final do ano e não posso deixar nada atrasar. Sinceramente busco forças onde não tem, rs...
Mas enfim, gosto do que faço e espero nunca decepcionar a mim mesmo nem à minha vocação.
A formatura se aproxima e meus amigos também... pois então, "vamo que vamo"...
Amanhã irei partilhar uma história super legal com vocês... até lá!
Ótimo sábado pra todos!!!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Santuário Nossa Senhora da Penha - Rio de Janeiro


Como tudo começou...
Quando os portugueses entraram na Baía de Guanabara, ficaram impressionados com sua beleza natural. Até hoje a cidade do Rio de Janeiro é chamada de "Cidade Maravilhosa".

A Penha não foge à regra. Os visitantes do Santuário ficam maravilhados com a paisagem que podem contemplar do lugar que Nossa Senhora escolheu para derramar suas bênçãos de Mãe sobre os moradores do Rio e todos aqueles que visitam o seu Santuário.

A devoção à Santíssima Virgem sob o título de Nossa Senhora da Penha de França começou no século XV na Europa. Conta o Pe. Colunga em seu livro "Nuestra Señora de Peña de Francia", que o peregrino francês Simão Vela, em 19 de maio de 1434, descobriu em Penha de França monte situado na serra do mesmo nome, na província de Salamanca a imagem de Nossa Senhora, tão importante para a cristandade.

Foto de 1898
Há uma tradição popular que diz ter sido o peregrino Simão Vela, recolhido num convento franciscano na aldeia de Puy e que ouvia sempre, em seus êxtases, uma voz que lhe dizia: "Simão, vela e não durmas" o qual passou a ter o sobrenome com que se tornou conhecido: Simão Vela.

Simão partiu e depois de cinco anos, descobriu a imagem que fora deixada por soldados franceses ao se esconderem naquele monte quando combatiam contra os muçulmanos.

Conta-se que o primeiro milagre ocorreu no local onde foi encontrada a imagem, quando um grupo de fugitivos foi perseguido por bandoleiros. Depois de terem invocado Nossa Senhora da Penha, viram-se livres de seus inimigos. Esse fato tornou-se muito conhecido e espalhou-se rapidamente. Seu eco atravessou a fronteira chegando até Guimarães, cidade do Minho (Portugal), onde a imagem passou a ser venerada. O próprio rei de Portugal, Dom Sebastião tendo alcançado a cura de uma grave doença por intermédio de Nossa Senhora da Penha, mandou erguer uma igreja em seu louvor, na cidade de Lisboa, em sinal de gratidão e devoção à Mãe de Deus e nossa. Hoje é uma das grandes paróquias da capital portuguesa.

No Brasil, consta, em fontes diversas, que a primeira ermida em louvor a Nossa Senhora da Penha foi erguida em Vila Velha, antiga capitania do Espírito Santo, entre os anos de 1558 e 1570, por Frei Pedro Palácios, natural da Espanha, irmão leigo da Ordem dos Franciscanos, que era grande devoto de Nossa Senhora.

A segunda ermida surgiu após a fundação da Fazenda Grande ou de Nossa Senhora da Ajuda, na freguesia de Irajá, no Rio de Janeiro.

Tudo começou no início do século XVII, por volta do ano de 1635, quando o Capitão Baltazar de Abreu Cardoso ia subindo o Penhasco (grande pedra) para ver as suas plantações, uma vez que era proprietário de toda a área no entorno do atual Santuário. De repente foi atacado por uma enorme serpente. Baltazar, que era devoto de Nossa Senhora, quando se viu só e incapaz de se defender, pediu socorro a Nossa Senhora gritando: "Minha Nossa Senhora, valei-me!". Nesse preciso momento surgiu um lagarto inimigo das serpentes, e travou-se uma luta mortífera entre os dois animais. Baltazar por sua vez, não perdeu tempo e fugiu.

Depois de se recuperar do susto, Baltazar reconheceu que o lagarto apareceu precisamente no momento em que ele pediu a proteção da Virgem Maria. Agradecido, por tão importante gesto maternal, Baltazar construiu uma pequena capela onde pôs uma imagem de Nossa Senhora. Se antes o Capitão Baltazar subia o penhasco para ver as suas plantações, a partir daí passou a subir também para agradecer tão primoroso gesto de carinho que a Mãe do Céu teve para com ele. Assim como ele, também os seus parentes, amigos e vizinhos e até mesmo pessoas curiosas, que à distância viam a pequena capela, passaram a subir a grande pedra (daí vem a palavra Penha) uns para pedir e outros para agradecer graças alcançadas por intercessão da Senhora do alto do Penhasco – Penha. De tanto as pessoas dizerem: vamos à Penha visitar Nossa Senhora, passaram a dizer: vamos visitar Nossa Senhora da Penha.

A devoção à Nossa Senhora da Penha foi se espalhando e cada vez era maior o número de pessoas que visitavam este lugar sagrado e encantador. Umas para pedir e outras para agradecer a sua intercessão.

O capitão Baltazar doou todas as suas propriedades a Nossa Senhora da Penha, havia necessidade, porém, que alguém, com crédito, administrasse responsavelmente esse patrimônio. Foi criada então a Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Penha no ano de 1728 a qual com muito zelo e dedicação demoliu a primeira capela - muito pequena - e construiu outra, com uma torre onde foram colocados dois pequenos sinos.

Mais tarde, no ano de 1870, foi demolida esta capela e construído no seu lugar um novo templo: uma igreja com uma torre e novos sinos. Por volta do ano de 1900 houve uma nova intervenção. O templo foi ampliado, ganhando duas novas torres, nas quais, mais tarde, foi instalado um carrilhão com 25 sinos de origem portuguesa, adquiridos na Exposição Nacional do 1º Centenário da Independência do Brasil. Este Carrilhão foi inaugurado em 27 de setembro de 1925 com a bênção do então Núncio Apostólico no Brasil, Cardeal Dom Henrique Gasparri.

Memorial Frei Damião

O Santuário de Frei Damião, situado em Guarabira (Paraíba), é um projeto arquitetônico composto de um museu e uma estátua, em homenagem ao frade capuchinho Frei Damião de Bozzano, um missionário do Nordeste brasileiro. Atualmente é considerada a segunda maior estátua do Brasil.
A inauguração, em dezembro de 2004, contou com a presença de mais de 50 mil fiéis. Foram realizadas parcerias entre a Diocese de Guarabira, a prefeitura de Guarabira e o governo do estado da Paraíba em sua edificação.
O santuário foi projetado pelo Arquiteto Alexandre Azedo. A construção da obra foi iniciada em 27 de março de 2000. O santuário foi arquitetado pela Diocese de Guarabira e também foram muito importantes para a sua construção, a então prefeita de Guarabira (2000) Léa Toscano, e seu esposo o deputado estadual Zenóbio Toscano.
O local foi transformado em santuário através de um decreto emitido pelo então Administrador Apostólico Dom Jaime Vieira em 2007, tendo como primeiro reitor o padre Gaspar Rafael Nunes.

A principal atração do Santuário é a estátua do Frei Damião que tem cerca de 34 metros de altura e pode ser vista de qualquer ponto da cidade. Do alto da Serra da Jurema, é possível ver toda a cidade, e algumas cidades próximas situadas num raio de 50 quilômetros. O monumento possui ainda um museu,que foi montado com a consultoria da Fundação Joaquim Nabuco, casa de ex-votos, praça de celebração, capela e Via Sacra. O museu do Santuário de Frei Damião além de objetos pessoais, fotografias e artigos religiosos dispõe ainda de várias estátuas em tamanho natural, as quais reproduzem aspectos da vida do Santo das Missões. Por decreto da lavra do Administrador Apostólico da Diocese de Guarabira, Dom Jaime Vieira Rocha, o Memorial de Frei Damião, no final de 2007, foi elevado à categoria de Santuário Diocesano. Com a medida lá podem ser realizados casamentos e batizados.